Pessoas revelam suas cicatrizes em fotos belas e impactantes - Tudo do Bem

Pessoas revelam suas cicatrizes em fotos belas e impactantes

Sabemos que nossas cicatrizes e rugas são a expressão corporal de nossas histórias. Algumas trazem boas lembranças, outras marcam para sempre um momento infeliz, de luta ou mesmo superação. A fotógrafa inglesa Sophie Mayanne resolveu transformar essas histórias em imagens.

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O projeto “Behind the Scars“ (“Atrás das Cicatrizes”) pretende ajudar pessoas a encararem suas marcas de maneira natural e trazer mais confiança àqueles que se envergonham delas. Os retratos são belíssimos e as histórias, mais ainda.

Separamos algumas delas para você também se emocionar:

Isabella

“Hoje estou um pouco brava com o mundo. Estou brava porque fazem dois anos e ainda não me sinto completa. Fui cortada, costurada e grampeada, mas hoje não me sinto inteira. Estou brava porque minhas memórias e sonhos do que aconteceu se misturam com o presente. Hoje fazem dois anos e dois dias e não estou bem. Mas vou ficar“

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 ‎Chloe

“Comecei a me machucar quando tinha 13 anos e desde então tenho lutado contra isso. É um vício e pode chegar a um ponto que o cirurgião plástico diz que não tem mais como melhorar a aparência das cicatrizes. Então, a única coisa a se fazer é amar tanto suas marcas que toda negatividade que vem com a automutilação lentamente desapareça com toda dor ligada as cicatrizes. Minhas marcas contam minha história e nunca vou deixar a opinião de outras pessoas mudar isso.“

Mercy

“Minhas cicatrizes estão relacionadas à violência doméstica, Fui queimada com 29 anos e tem sido uma jornada difícil para aceitar o que me aconteceu. O consolo que minhas marcas me trazem é o fato delas me fazerem ser quem eu sou. Eu as chamo de minhas jóias mais preciosas. Sou uma sobrevivente. E será ótimo se puder ajudar alguém ao mostrar minhas cicatrizes em uma foto.“

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Yasmin

“Meu tumor mudou minha vida de tantas maneiras. Uma operação para remover um tumor do tamanho de uma laranja me deu uma autoestima incondicional. Em 2012, fui diagnosticada com um linfoma-não-Hodgkin. O câncer não era a questão, o problema real era a descoberta do enorme tumor. Era benigno, mas muito grande. Estava ligado ao meu fígado, a uma série de nervos e a uma artéria. Cinco horas de operação e um monte de dificuldades iriam desafiar meu corpo a se curar. E eu pensava se meu namorado ainda iria me amar, ainda iria me achar atraente. A verdade é que aprendi a me amar. Meu corpo não me deixou na mão.“

Gemma

“Meu corpo está coberto de marcas deixadas por um período problemático. Por muito tempo ele foi como um campo de batalha. Minha relação com minhas cicatrizes não tem sido fácil. Sim, estou mais velha e mais inclinada a não estar nem aí para o que as pessoas pensam. Hoje vejo meu corpo como um grande presente, é único e só meu. Minhas marcas me fazem lembrar da minha força.“

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